Experiências que surgem da leitura de livros e publicações sobre fotografia e a aplicação prática do que eles sugerem. Relato das dores e das alegrias de colocar numa imagem o que meus olhos e coração veem no mundo.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
A foto e o tempo
Faz pouco tempo que eu fiz essa foto.
Gostei dela porque mostra cada marca das dores e das alegrias na vida da minha mãe.
Sim, das alegrias também, porque sorrisos bem dados também deixam marcas no rosto. Gargalhadas então, ainda mais!
Experimenta sorrir com gosto enquanto olha no espelho!
E não vale ficar com medo de sorrir por causa disso, porque a falta de sorriso deixa marcas mais profundas ainda, e não só no rosto.
Está vendo as três rugas mais profundas, do lado do olho?
Devem estar lá pelas vezes que ela sorriu por dentro e por fora, quando soube de alguma coisa boa que aconteceu com um dos três filhos.
As debaixo do olho podem ter vindo do choro de emoção pelas conquistas dos nove netos.
As menorzinhas, pelas risadas que deu com os quatro bisnetos.
Tem aí alguma e outra pelas dores que todo ser passa nessa vida.
Mas o olhar doce e o quase sorriso no rosto mostram a confiança de quem viveu muito bem a própria vida. De quem soube escolher o seu caminho, curtir cada momento e se manter independente e forte, na tempestade e na alegria de um sol quente no céu azul.
Amamos você, querida!
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Lindo texto Viviane. Parabéns.Nessa foto sua mãe tinha a fisionomia serena. Eu tenho a impressão de que ela não permitia que a tristeza deixasse marcas em seu rosto.
ResponderExcluirQuando sorrimos, as rugas não parecem tão feias. Porisso procuro sorrir sempre. Bjs.
Nossa, Nilda. Não sabia que vc me "conhecia" aqui tb... adorei ler suas palavras, mesmo que cinco anos depois!
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