Experiências que surgem da leitura de livros e publicações sobre fotografia e a aplicação prática do que eles sugerem. Relato das dores e das alegrias de colocar numa imagem o que meus olhos e coração veem no mundo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Luz
Deitada no sofá, lendo um livro, com o celular por perto. Uma luz quente aparece pela janela da sala e me deixa, como sempre, maravilhada. Tudo lá fora estava avermelhado, por causa do sol, que se ia indo.
Peguei o celular e bati a primeira foto. Ao olhar no visor, nada daquele vermelho que me fazia sorrir só por existir aparecia nela.
Lembrei: o foco!!!
Foquei então dentro de casa, um pouco abaixo da janela e consegui a segunda foto, que estava mais "rubra", mas nem de perto o que era a paisagem de verdade.
O calor não saiu nas fotos.
Não deu para fazer outra tentativa, porque o telefone tocou e quando voltei (papo de mulher no telefone demora!), a cor já era outra (tempestade chegando).
Olhando agora, e lembrando o que andei estudando, imagino que a luz do sol lá fora deveria fazer meu sensor pensar que tinha muita luz lá fora e então diminuir a entrada de luz.
Na primeira, foquei no meio da janela e tudo ficou claro demais.
Na segunda, foquei dentro de casa, num lugar mais escuro, e a foto veio mais escura e quente que a primeira.
Não entendi ainda a lógica da coisa. Na minha cabeça a coisa deveria ser inversa.
Mas, na minha intuição e na pressa de não perder o momento, ao perceber a brancura da primeira foto, procurei um lugar que eu pensava ser mais escuro para focar.
Lá vou eu estudar e perguntar sobre o assunto a quem entende.
Estou com isso na cabeça o dia todo.
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