Adoro ver o sol nascer. Talvez tanto quanto gosto de vê-lo se despedir. Minhas fotos mais especiais são de por-de-sol, e muitas nem na praia são!
Hoje de manhã, abro a janela da sala e vejo um sol quente e alaranjado surgindo em meio aos fios de eletricidade, galhos de árvores e a grade na minha janela.
Tentei fazer a máquina captar a lindeza do brilho do sol através das grades. Cheguei mais perto, fui mais para trás... Olhava o visor com a foto recém tirada, olhava pela janela, comparava e me decepcionava. Meu olho é tão melhor que a máquina para ver o mundo! Tudo bem que e a gente lê isso em todo o livro de fotografia que existe, mas perceber ao vivo é dose! Quem sabe com o tempo eu consigo chegar mais perto.
Fui para o jardim, tentar fazer a foto ficar mais parecida com o meu olhar. Não gosto mesmo desses fios pendurados no meio do azul do céu. Sinto saudade do tempo em que via por do sol em casa, sem fio, sem poste. Mas, voltando ao assunto ... cadê o azul do céu nas fotos que eu tirei? Sumiu no meio do amarelo quente do sol.
Aproximei e afastei a imagem, para ver como eu poderia fazer com que os fios parecessem parte da imagem e não um acessório indesejável. Ainda não consegui sentir o efeito dessa manobra, mas, deixo as fotos aqui, para um estudo futuro. Aliás, tem muita coisa para eu procurar nos livros hoje à tarde. Quem diria que um bom dia do sol para mim ia render tanto assunto?
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